Nota de redação: As classificações nas categorias indicam a qualidade dos jogos somente nesse campo específico, e não como um todo. O facto de um jogo estar acima de outro numa categoria específica não significa que seja globalmente melhor ou pior.
Last Day of June
Plataformas: PC, PS4
"As artes sempre tiveram uma certa afinidade com o tema da morte, e os videojogos não são exceção. Representar algo tão intangível como a morte, permitir que outros experienciem esta inevitabilidade através de uma perspetiva pessoal, seja através da morte de entes queridos ou de experiências de quase-morte, é algo que tem sido muito debatido em videojogos nos últimos anos, sobretudo por projetos Indie. That Dragon, Cancer, What Remains of Edith Finch, e Fragments of Him, são apenas alguns exemplos, a que se junta Last Day of June."
Night in the Woods
Plataformas: PC, PS4, Xbox One, Nintendo Switch
"Esta não é uma experiência que vão esquecer depressa, mas falar muito mais sobre o jogo seria prejudicial para a experiência e para vocês. Devem ir para Night in the Woods a saber o menos possível, com exceção de que se trata de um jogo com temas adultos e sombrios, um jogo que fala de cinismo, lealdade, amizade, depressão, e outros tópicos fortes. Fica o aviso em relação ao arranque algo lento de digerir, mas não deixem que isso vos afugente. Night in the Woods é obrigatório."
Hellblade: Senua's Sacrifice
Plataformas: PC, PS4
"A Ninja Theory foi sempre sincera em relação a Hellblade: Senua's Sacrifice, admitindo que seria um jogo divergente em termos de gostos. E assim é, este é um jogo peculiar que não será do agrado de todos os jogadores, no sentido em que é de tal forma atípico, que pode afastar até quem aprecia o género de ação na terceira pessoa. Mas antes de continuarmos, é preciso louvar o facto do estúdio se ter mantido fiel à sua visão, mesmo consciente de que estaria a fazer algo que não seria necessariamente popular."
Danganronpa V3: Killing Harmony
Plataformas: PC, PS4, PS Vita
"Como se trata de um jogo onde a estória é praticamente tudo, não podemos revelar mais pormenores sem estragarmos surpresas. Podemos no entanto repetir o que o próprio produtor, Kazutaka Kodaka, já revelou publicamente, como o maior foco no que é verdade ou mentira - e até podem usar perjúrio nos testes. É um conceito interessante, sobretudo quando 'torcem' a verdade para proteger alguém ou perseguir uma pista, mas pareceu-nos pouco utilizando na contagem global do jogo. Ainda assim, é algo que acrescenta alguma dinâmica aos julgamentos, já que a falta de provas nem sempre implica um beco sem saída."
What Remains of Edith Finch
Plataformas: PC, PS4, Xbox One
"Por algum motivo, sempre pensámos em What Remains of Edith Finch com um ponto de interrogação no fim do título. Pois bem, agora que jogámos percebemos que faz todo o sentido a sua exclusão. Não existe aqui qualquer mistério para resolver, é antes um jogo sobre o que ficou, o que sobrou. É uma experiência linda, emocionante, e desenhada ao pormenor. Um jogo memorável que é absolutamente obrigatório, se tiverem qualquer tipo de interesse em aventuras narrativas."