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Final Fantasy XIV: A Realm Reborn

Final Fantasy XIV: Heavensward

O MMO da Square Enix vai receber uma expansão massiva, que o Gamereactor já experimentou.

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Quando Final Fantasy XIV foi lançado originalmente em 2010, pouco havia a dizer de positivo sobre o MMORPG da Square Enix. As críticas negativas multiplicaram-se e o lançamento acabou por ser um falhanço tremendo. Dois anos mais tarde, a Square decidiu fechar os servidores e começar a trabalhar numa nova versão do jogo. Noaki Yoshida foi escolhido como o novo diretor e a partir daí começou uma verdadeira revolução.

Em 2013 foi lançada a versão 2.0, intitulada A Realm Reborn, para PC, PS3 e PS4. O motor gráfico foi melhorado, as mecânicas de jogo foram refinadas ou completamente renovadas, os servidores tornaram-se mais estáveis e a história foi apresentada de forma mais coesa. Em suma, A Realm Reborn tornou-se num MMORPG muito superior à versão original de 2010. Atualmente, somando os números das três plataformas, Final Fantasy XIV conta com quatro milhões de subscritores em todo o mundo. Desde então têm sido lançadas várias atualizações para o jogo, com correções pontuais e introduções de conteúdo, mas só agora vai chegar a primeira grande expansão de A Realm Reborn.

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Heavensward é o nome da expansão, que vai levar os jogadores numa viagem para o norte até à cidade de Ishgard. Toda a área está envolta na Dragonsong War, um conflito que dura há um século com a nação de Dravania. Ishgard é apenas uma das muitas novas áreas que poderão explorar, mas é a história que será o principal aperitivo para os fãs. Segundo foi reportado pela produtora, serão necessárias pelo menos 15 horas para completar a campanha principal, não contando com conteúdos extra. A expansão também vai introduzir uma nova raça chamada Au Ra, que parece um misto entre humanos e demónios, com corpos musculados e cornos escuros.

Durante a apresentação ficámos a conhecer alguns dados sobre a expansão. As novas áreas serão cerca de 50 a 100% maiores, o nível máximo vai ser aumentado de 50 para 60, todas as classes (ou Jobs) terão várias habilidades novas, e serão introduzidas três classes novas - Dark Knight (tanque/guerreiro), Astrologian (curandeiro/suporte) e o Machinist (ataques à distância com armas). Também serão introduzidas oito novas masmorras, novos Raids, vários tipos de inimigos e um "Super-Raid" chamado Alexander, que ficará disponível duas semanas depois do lançamento da expansão. Isto entre muitas outras introduções menores. É no entanto necessário realçar que para acederem a muito deste conteúdo, terão primeiro de completar a história principal de A Realm Reborn.

Uma das introduções mais interessantes surge na forma de montadas voadoras, uma espécie de misto entre águia e leão. Nas áreas originais esta montada pode ser utilizada regularmente no chão, mas nas zonas de Heavensward será possível voar livremente. Para usarem estas montadas terão primeiro de obter licenças especiais durante a expansão. Outra novidade é a introdução de naves pessoais, com as quais também podem voar e que serão altamente personalizáveis.

Depois da apresentação foi-nos concedido algum tempo com a expansão, embora a experiência tenha sido restringida por várias limitações. Só nos deixaram explorar uma das áreas e não foi possível interagir com os NPC ou com as missões de história, o que foi algo desapontante. Possivelmente também indica que ainda falta algum trabalho à Square Enix. Felizmente, foi possível experimentar algumas das novas masmorras. À parte de alguns bugs ocasionais, mas aceitáveis, estas masmorras pareceram-nos interessantes e com potencial, mas teremos de as testar num ambiente mais calmo e controlado para as classificar justamente.

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Também nos foi permitido experimentar as novas montadas voadoras, e ficámos muito satisfeitos com o resultado. Os controlos são simples, mas permitem navegar os céus da expansão com liberdade e facilidade. Será certamente uma das particularidades de Heavensward mais apreciadas pelos jogadores.

Em resumo, Heavensward parece ser uma expansão massiva e significativa para Final Fantasy XIV, pelo menos no papel. Se a Square Enix conseguir realmente entregar tudo isto aos jogadores, sem problemas de ligações ou muitos elementos ainda por polir, Heavensward pode facilmente assumir-se como uma expansão obrigatória para os residentes deste MMORPG.

Podem ler uma entrevista com Naoki Yoshida na página seguinte.

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Durante a nossa visita a Nantes para ver Final Fantasy XIV: Heavensward, ainda tivemos a oportunidade de colocar algumas questões ao diretor Naoki Yoshida. Não foi uma entrevista muito extensa, porque o tempo foi limitado, mas podem ver todas as respostas em baixo.

Quais foram as decisões mais importantes que tomaram quando optaram por criar a versão A Realm Reborn, e como identificaram o que é necessário para criar um MMORPG de sucesso?

Essa é uma questão difícil de responder. Como sabe, não queríamos apenas fazer um MMORPG, mas um MMOJRPG [RPG japonês]. Inicialmente pensávamos que conseguíamos criar uma espécie de parque de diversões, onde os jogadores iam encontrar muitas coisas para fazerem. Como é óbvio, o jogo tinha de ser divertido para funcionar. No entanto, o que percebemos, é que a competição tinha muitos pontos positivos que nós não tínhamos. Nessa altura estávamos em pior forma que os nossos rivais. Foi necessário fazer uma pausa, perceber o que funcionou, perceber o que funciona na competição, e começar a trabalhar. É muito importante para a Square Enix conseguir entregar jogos de qualidade, que devam ser o padrão da empresa e não apenas um objetivo. Para ficármos satisfeitos, era preciso ir além de uma qualidade razoável. Foi necessário refazer o jogo e reconquistar a confiança dos jogadores. Os lucros gerados pelo sucesso de A Realm Reborn são um bom bónus, mas não eram o objetivo principal. Isso nota-se pela forma como o espírito dentro da empresa melhorou bastante depois de mudarmos o projeto.

Quais são as principais novidades de Heavensward, comparando com A Realm Reborn?

Primeiro que tudo, isto é um Final Fantasy, e queremos que continue a sentir como um Final Fantasy. Nesse aspeto, não queremos mudar nada. Com esse dado esclarecido, sim, existe um oceano de conteúdo nesta expansão. Incluímos uma história profunda e excelentes personagens, acompanhadas por uma fantástica banda sonora. Também vamos introduzir áreas, masmorras, equipamento, raças, montadas e muitos outros pormenores. Quase que me apetece dizer que é um jogo novo, ou uma espécie de segunda temporada de uma série televisiva. Como é óbvio, a adição de montadas voadoras vai mudar bastante como os jogadores lidam com a exploração. Em resumo, queremos manter o núcleo da experiência original intacto, mas com muitas opções e possibilidades novas.

Para quem está direcionada esta expansão, para os veteranos ou para os novatos?

Estamos a fazer isto para os jogadores, primeiro que tudo. Dito isto, preocupamos-nos bastante em satisfazer os nossos jogadores mais rotinados, os que estão connosco há bastante tempo. Se os nossos jogadores mais devotos não gostarem do conteúdo novo, então é muito provável que os novatos também não gostem. Também é preciso lembrar que a maioria do novo conteúdo só ficará disponível depois de muitas horas de jogo, por isso acredito que os veteranos vão apreciar bastante Heavensward.

O feedback dos jogadores foi importante para a produção de Heavensward?

Por norma já temos planeadas as atualizações para os próximos meses, mas é naturalmente que por vezes os jogadores descubram problemas ou falhas que nos escaparam, e quando assim é, temos de mudar o nosso programa de atualização. O sistema "Free Company Crafting", que está previsto para Heavensward, foi adiado para lidarmos com outros assuntos pendentes. Tentamos ouvir as preocupações e as sugestões dos nossos jogadores sempre que possível.

Em baixo podem ver uma galeria de imagens retiradas da expansão.

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