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Monster Hunter: World

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Mais acessível, mas também mais complexo. Passámos algum tempo com o novo Monster Hunter e gostámos da experiência.

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É inegável a importância e o impacto que a série Monster Hunter tem no mercado japonês. Começou por ser um jogo engraçado para PS2, mas foi nas portáteis - inicialmente na PSP, e depois na Nintendo 3DS - que encontrou o seu verdadeiro habitat. Com Monster Hunter World, a Capcom pretende fazer algo diferente. A ideia é atualizar a experiência de Monster Hunter, não só para as consolas mais modernas, mas também para o público ocidental, e o que vimos até agora agradou-nos imenso.

Num evento recente com a Capcom tivemos a oportunidade de jogar as três primeiras missões do jogo. Criámos uma personagem, visitámos o campo de Astera, e investigámos o mundo à nossa volta. Quando dizemos "investigámos", o que estamos realmente a dizer é que fomos caçar criaturas para recolhermos os seus restos. Em comparação com a versão beta que esteve recentemente em vigor, podemos dizer que a nossa sessão partilhou algum conteúdo, mas foi uma experiência mais completa.

Notámos que Monster Hunter World é bem mais acessível que os outros jogos da saga, embora retenha a complexidade que tem caracterizado a série - apenas torna a entrada dos novatos mais simples e suave. Ainda assim, é um jogo que requer grande investimento em termos de aprendizagem ao nível d criaturas, mundo, mecânicas, e itens.

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Ficámos surpreendidos com a oferta de opções para o criador de personagens, e dificilmente vão encontrar outra personagem idêntica à vossa. Até podem definir a voz e o tipo de expressões da personagem, e ainda o vosso Palico - um ajudante felino que vos acompanhará, comandado pela inteligência artificial.

Depois de uma sequência cinemática, vão aterrar na cidade de Astera, que funciona como uma área central para os jogadores. É aí que vão encontrar a Research Commission, a agência que pede aos caçadores para caçarem, catalogarem, ou encontrarem criaturas, dependendo da missão. Em Astera também terão a vossa própria casa personalizável, uma cantina, um ferreiro, lojas, e o cartaz de missões. Sempre que aceitam uma missão são transportados para um acampamento, para começarem a vossa aventura. Estas missões podem ser jogadas a solo (acompanhados pelo Palico), ou em modo cooperativo. Podem juntar-se antes de cada missão, ou enviar um sinal de alerta a pedir ajuda.

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As armas dos caçadores vão determinar o estilo de jogo, e será importante encontrar uma arma e um estilo que se adeque ao vosso gosto. No nosso caso acabámos por optar pela categoria de armas mais fortes e pesadas, para combates de curto alcance, como a Great Sword, a Long Sword, e o Switch Axe. Também experimentámos o Bowgun, mas esta arma não nos parece a melhor para novatos, já que além de terem de dominar as mecânicas da arma, têm de lidar com os tipos de munições, e de que forma se ajustam a cada tipo de besta. No caso dos maiores monstros, vão ter um confronto complicado pela frente, e terão de estudar os seus hábitos, fraquezas, e pontos fortes. Monster Hunter World é um longo processo de aprendizagem, e isso aplica-se aos inimigos.

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Monster Hunter World não tem classes específicas, mas existem papéis que os jogadores devem cumprir, sobretudo jogando em grupo. O facto de não haver uma imposição por classe, significa que o jogador tem mais liberdade para se adaptar a vários contextos diferentes, o que torna a jogabilidade bastante dinâmica. Com algo como 16 tipos de armas à escolha, Monster Hunter World oferece um grande número de táticas que podem explorar, e se a isso acrescentarmos monstros com diferentes comportamentos e os cinco elementos, terão aqui um jogo onde estratégia e planeamento vai desempenhar um papel importante.

Para encontrarem uma criatura têm de usar pirilâmpos que vos irão indicar o caminho. À medida que vão encontrando pistas, a direção vai tornando-se mais clara e direta. É um processo simples, mas acreditamos que os monstros mais fortes vão exigir um trabalho mais rigoroso por parte do jogador. Seja como for, gostámos imenso do tempo que passámos com Monster Hunter World, e acreditamos que apenas vimos uma pequena porção do que o jogo tem para oferecer aos jogadores. Mais acessível, com um grafismo melhorado, e várias mecânicas revistas, Monster Hunter World pode ser finalmente o jogo da saga que vai conquistar o ocidente em definitivo.

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